Quando mergulhamos, o nitrogênio é absorvido pelo corpo.
Ao voltar à superfície, o nitrogênio é liberado na respiração (liberação
de gases).
Este é o processo normal, porém se grandes quantidades de nitrogênio são absorvidas e o mergulhador retorna para a superfície muito rapidamente, o excesso de nitrogênio forma bolhas no organismo.
Caso essas bolhas entrem na corrente sanguínea, as rupturas que elas causam são chamadas de doença por descompressão (DCS em inglês). |
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■Sintomas da DSC:
Como a absorção de nitrogênio é diferente nas diversas regiões do corpo, existem diferentes tipos de DSC – tipo I (leve); tipo II (séria) e tipo III (com embolia arterial gasosa, ou AGE)
As de tipo I se caracterizam por dermatites como rachaduras na pele, comichões,
e coisas do tipo, além de dor nas articulações (também conhecidas como
juntas).
Dores nas articulações superiores são mais comuns, e variam desde dores
leves até dores agudas.
As DCSs de tipo I respondem por 90% dos casos.
Menos comuns são as de tipo II, com sintomas pulmonares, choques hipovolêmicos
ou envolvimento do sistema nervoso.
As DCSs de tipo II podem deixar complicações residuais e, em casos mais
complicados, causar a morte.
Caso não seja diagnosticada, a DCS pode levar a dores agudas nas articulações e osteonecrose. |
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■Prevenção e Primeiros Socorros em Caso de Doença por Descompressão
Em caso de emergência, terapia com oxigênio (100% a 10-15L/min) e transporte
imediato para um hospital equipado com câmara de recompressão se fazem
necessários.
Para evitar, é necessário fazer seu organismo expelir tantos gases quanto o nitrogênio absorvido retornando lentamente à superfície após o mergulho, principalmente quando este tiver sido longo ou profundo.
O uso de computadores de mergulho auxilia uma vez que eles fornecem a profundidade, o tempo e outras informações que ajudam a prevenir a DCS.
E mais, eles avisam quando a subida está muito rápida.
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